Mais de 900 vagas para médicos de família? É uma medida positiva, mas não chega

Nuno Jacinto, presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, diz que os incentivos para parte das vagas carenciadas não são uma medida inovadora e criam situação de injustiça.

Foto
Nuno Jacinto, presidente da Associação de Medicina Geral e Familiar, diz que incentivos para vagas carenciadas já falharam no passado BRUNO CARDOSO

O ministro da Saúde anunciou, em entrevista ao PÚBLICO, a abertura de vagas para todas as unidades sem médico de família, mais de 900, e também de vagas com remuneração majorada para alguns dos locais mais carenciados. Estas medidas vão ajudar a resolver o problema da falta de médicos de família?
A colocação de todas as vagas disponíveis a concurso é uma notícia positiva. É um bom sinal. Finalmente, o Ministério da Saúde ouviu-nos e respondeu a esta que era uma pretensão dos profissionais há anos. Antes, havia uma selecção das vagas e nem se percebia muito bem quais eram os critérios. E o que acontecia em muitos sítios é que havia colegas que, não abrindo a vaga que pretendiam, acabavam por sair do SNS.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários