Há mais um sindicato de professores que se vai juntar às greves em curso

Sindicato Nacional de Professores Licenciados deixa recado a João Costa: “Não nos habituamos, nem nos resignamos.”

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Protesto de professores durante a greve desta quarta-feira em Beja LUSA/NUNO VEIGA

O Sindicato Nacional de Professores Licenciados (SNPL) anunciou, nesta quinta-feira, que se vai juntar às greves que já se encontram convocadas para os primeiros dias de Fevereiro, justificando esta decisão com “a posição intransigente” mostrada pelo Ministério da Educação nas negociações que recomeçaram nesta quarta-feira.

As greves que decorrerão até 8 de Fevereiro foram convocadas pela Federação Nacional de Professores (Fenprof) e sete sindicatos independentes.

O SNPL foi uma das seis estruturas sindicais com quem o ministro da Educação se reuniu dia 8. Nesta sexta-feira reunirá, de manhã, com as outras seis existentes. Segundo o SNPL, a proposta apresentada pelo ME aos sindicatos é “inaceitável, na medida em que não resolve os grandes problemas do regime de recrutamento e gestão de professores”.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, o SNPL destaca a proposta de criação de um conselho local de directores, que não considera aceitável já que “nada mais é do que de um processo de municipalização encapotado do regime de recrutamento de todos os professores, isto apesar do ministério reiteradamente tentar iludir os professores de que não haveria municipalização”.

Este sindicato reafirma também várias exigências já apresentadas como a de “uma verdadeira negociação sobre a Mobilidade por Doença”, “o descongelamento integral do tempo de serviço” e a “aposentação com 40 anos de serviço” e que “os professores sejam ressarcidos pelos gastos de deslocação e renda de casa, quando em deslocação para fora da sua residência habitual”, entre outras. E termina a sua nota com este recado a João Costa: “Por tudo isto, senhor ministro da Educação, não nos habituamos, nem nos resignamos.”

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