Maquinistas da CP fazem greve entre 3 e 8 de Janeiro

A CP explicou que prevê perturbações à circulação com “especial impacto” entre o final de 3 de janeiro e o início de 6 de janeiro.

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CP prevê perturbações com “especial impacto” entre o final de 3 de Janeiro e o início de 6 de Janeiro PAULO PIMENTA

A CP - Comboios de Portugal prevê perturbações à circulação entre o final de 3 de Janeiro e o início de 6 de Janeiro, devido à greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ).

Os trabalhadores vão exercer o direito de greve ao trabalho extraordinário e em dia de descanso entre as 00h de 3 de Janeiro e as 23h59 de 8 de Janeiro, sendo que entre as 00h de 4 de Janeiro e as 23h59 de 5 de Janeiro os trabalhadores das categorias representadas pelo SMAQ encontram-se em greve à prestação de todo e qualquer trabalho, destacou o SMAQ numa nota no seu site.

A CP explicou, em comunicado, que prevê perturbações à circulação com “especial impacto” entre o final de 3 de Janeiro e o início de 6 de Janeiro.

Para os dias 4 e 5 de Janeiro foram definidos serviços mínimos, que podem ser consultados no site da empresa, para serviços Alfa Pendular e Intercidades; Regional, InterRegional e Internacional; Comboios Urbanos do Porto e de Coimbra e Comboios Urbanos de Lisboa, destacou ainda.

A CP permitirá o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional, ou “a sua revalidação gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe”.

“O reembolso pode ser solicitado nas bilheteiras e em cp.pt através do preenchimento do formulário online, com o envio da digitalização do original do bilhete e indicação de Nome, Morada postal, IBAN e NIF, até dez dias após terminada a greve”, destaca a empresa na nota de imprensa.

De acordo com a nota no site do SMAQ, a greve foi marcada pela “falta de respostas” da CP e da tutela e pela “gritante ausência de uma proposta de actualização salarial que cubra a inflação registada em 2022”.

“E ainda [pela] incapacidade para resolver os problemas que nos afectam, desde as instalações sociais degradadas, passando pela desgastante morosidade na recuperação das cabines de condução da totalidade do material motor, à falta de condições de segurança em alguns locais de resguardo e estacionamento do material circulante, até à solução das situações mais penosas nas escalas, que carecem de respostas imediatas”, pode ler-se.

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