PSP apanha carteirista internacional que actuava em hotéis e esplanadas da Baixa de Lisboa

Homem suspeito da prática de dez crimes de furto qualificado, cometidos em hotéis e esplanadas na zona da Baixa, na cidade de Lisboa, ficou apenas sujeito a apresentações bissemanais.

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Detenção do carteirista ocorreu no âmbito da operação da PSP de reforço do controlo e vigilância a este tipo de fenómeno em Lisboa na época natalícia, Ricardo Lopes

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão de Investigação Criminal, no dia 21 de Dezembro, deteve um homem de 51 anos, por ser suspeito da prática de dez crimes de furto qualificado, cometidos em hotéis e esplanadas na zona da Baixa, na cidade de Lisboa.

Este homem já estava a ser investigado pelas autoridades há algum tempo, mas com a pandemia aparentava ter reduzido a sua actividade. No entanto, em Maio deste ano regressou em força, aproveitando o aumento do turismo na cidade de Lisboa já na pós-pandemia.

Segundo a PSP, “o detido fazia-se valer da sua meia-idade para passar despercebido entre os turistas e os clientes das unidades hoteleiras e na primeira oportunidade furtar-lhes os seus pertences”. Refere a PSP que o homem era um verdadeiro profissional, uma vez que “agia de maneira concertada”, seleccionando como vítimas os turistas que “se encontravam descontraídos em esplanadas ou nos bares dos hotéis”.

O homem acabou por ser apanhado em flagrante delito quando, numa esplanada, furtou um telemóvel do interior do bolso do casaco de um turista. A investigação ao caso permitiu imputar a este indivíduo a responsabilidade de mais nove furtos cometidos nas mesmas circunstâncias suspeitando-se que “esta actividade criminosa permitiu-lhe obter mais de 10 mil euros de dividendos, fazendo da prática deste crime, verdadeiro modus vivendi”.

De acordo com a PSP, esta detenção ocorreu no âmbito da operação de reforço do controlo e vigilância a este tipo de fenómeno em Lisboa na época natalícia, "através de uma acção concertada e da distribuição de vários polícias especializados neste tipo de crime". Estes polícias pertencem à Equipa da Divisão de Investigação Criminal, especialmente criada e especializada para estes fenómenos itinerantes.

O Juiz de Instrução Criminal de Lisboa, a quem o detido foi presente para primeiro interrogatório, decretou a obrigatoriedade de apresentações bissemanais.

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