Gostar de cinema, em 2022, foi um acto de resistência

Gostar de cinema, hoje, é um acto de resistência que pode ser (é) passiva-agressiva. Mas também exige que pensemos por nós próprios e decidamos aquilo em que queremos acreditar.

Foto
Moonage Daydream, de Brett Morgen

São estes dez os meus filmes do ano? São dez deles, noutro dia podiam perfeitamente ser outros (a ordem, há que dizê-lo, não é particularmente importante, o que importa é o cinema que lá está dentro). São dez porque a lógica dos balanços de fim de ano implica um limite externo. Neste caso, são os filmes que tiveram estreia comercial no nosso país (se os filmes vistos em festival contassem, a lista teria de incluir Rimini de Ulrich Seidl ou Bowling Saturne de Patricia Mazuy; as “descobertas” de reportório teriam que ter Salmo Vermelho de Miklós Jáncsó ou A Mãe e a Puta de Jean Eustache).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 5 comentários