Donald Trump está de volta ao Twitter

Elon Musk restabeleceu a conta de Donald Trump — suspensa depois de os seus apoiantes invadirem o Capitólio — após ter promovido uma sondagem.

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“O povo falou. Trump será reintegrado", disse Musk Reuters/JONATHAN ERNST

O novo dono do Twitter, Elon Musk, anunciou que repôs a conta do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump na rede social, depois de promover uma sondagem que se pronunciou a favor da decisão.

“O povo falou. Trump será reintegrado. Vox Populi, Vox Dei [A voz do povo é a voz de Deus],” anunciou Musk no Twitter.

O magnata promoveu uma sondagem de 24 horas, que terminou este domingo, para perguntar se o antigo presidente norte-americano — que a plataforma suspendeu indefinidamente citando riscos de incitamento à violência, dois dias depois de apoiantes terem invadido o Capitólio — deveria regressar à rede social.

De acordo com os resultados da sondagem, publicados por Musk, que recebeu 15.085.458 votos, 51,8% revelaram ser a favor do restabelecimento da conta de Trump, enquanto 48,2% votaram contra.

No início de Novembro, Musk disse que o Twitter “não permitirá” que aqueles que tenham sido retirados da rede social por violar as regras regressem à plataforma até que a empresa tenha um processo claro para o fazer.

Musk, que comprou a rede social por 44 mil milhões de dólares (42,5 mil milhões de euros), também disse numa série de tweets que “o conselho de moderação de conteúdo do Twitter vai integrar representantes com opiniões amplamente divergentes, o que incluirá, sem dúvida, a comunidade de direitos civis e grupos que combatem a violência alimentada pelo ódio”.

Antes de adquirir a rede social, Musk disse que uma das pessoas que gostaria de receber no Twitter era o ex-presidente Donald Trump.

Musk anunciou no sábado o desbloqueio das contas do escritor Jordan Peterson, da comediante Kathy Griffin, do antigo atleta de kickboxing Andrew Tate e do jornal conservador The Babylon Bee.

Os perfis de Peterson e do Babylon Bee foram bloqueados por publicarem conteúdo que desrespeitavam a comunidade transexual, enquanto o de Griffin foi removido por se fazer passar por Musk. Já o de Andrew Tate foi suspenso pela retórica misógina — com Tate a comparar mulheres a propriedade privada em diversos momentos.

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