Quando as placas tectónicas abrandam, os vulcões acordam

Quando Gondwana se separou devido à enorme erupção de um vulcão, foi a redução da velocidade das placas tectónicas que permitiu esse acontecimento - há 183 milhões de anos. A investigação, com um português pelo meio, abre portas a uma nova explicação para a origem destes grandes eventos vulcânicos.

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Rochas sedimentares recolhidas numa zona de perfuração no País de Gales que ajudaram a provar as erupções vulcânicas com 183 milhões de anos DR

Se mencionarmos vulcões, vêm logo aulas de ciências à cabeça ou nomes como o Vesúvio ou Cracatoa. Há mais de 2000 anos, em 79 a.C., a erupção do monte Vesúvio (que hoje dorme junto a Nápoles) tornou-se uma das mais letais de que temos conhecimento – e a mais imediata no pensamento europeu, devido à destruição de Pompeia, à época parte do império romano. Cracatoa (Indonésia) é também dos mais memoráveis: depois de 22 horas de erupções e explosões em 1883 (com ondas de tsunami sentidas até no Reino Unido), deu origem a uma nova ilha – Anak Cracatoa – que é a casa da actual actividade vulcânica que entrou em funcionamento pela última vez em 2020.

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