Lucro semestral da Jerónimo Martins sobe 40% para 261 milhões

Vendas consolidadas subiram 20% face ao mesmo período de 2021, com um aumento de 8,5%, para 2100 milhões de euros, no Pingo Doce.

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O Pingo Doce representa 17,6% da facturação da Jerónimo Martins Nuno Ferreira Santos

O lucro do grupo Jerónimo Martins subiu 40,3% na primeira metade do ano, chegando aos 261 milhões de euros, num período em que a inflação alimentar subiu em todos os mercados em que a empresa actua e foi de 8,6% em Portugal.

A dona da cadeia de supermercados Pingo Doce obteve receitas totais de 11.833 milhões de euros até Junho, mais 20% que no mesmo período do ano passado.

De acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) melhorou 19,1%, para 851 milhões de euros.

Em Portugal, a empresa destaca que a subida generalizada dos preços fez aumentar o peso das marcas próprias nas vendas totais. Nas 467 lojas Pingo Doce, as vendas totalizaram 2100 milhões de euros (mais 8,5% no semestre e 10,9% no segundo trimestre). As vendas da cadeia de cash & carry Recheio atingiram 513 milhões de euros, 28,9% acima do período homólogo, devido à recuperação da actividade turística.

Quanto à Colômbia, onde a inflação alimentar está nos 23,3%, a facturação da cadeia de supermercados Ara foi de 824 milhões de euros, mais 74,1% face ao primeiro semestre de 2021.

A Polónia, onde a Jerónimo Martins explora a rede de supermercados Biedronka, representa mais de dois terços do volume de negócios. Durante o primeiro semestre, as vendas no mercado polaco (em que foram inauguradas 40 lojas no semestre e renovadas outras 127) atingiram 8289 milhões de euros (mais 18,7%) e pesaram 69,8% no total.

Também do grupo,a Hebe explora na Polónia uma rede de 296 lojas de cosmética, cujas vendas subiram 32% para 163 milhões de euros.

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