Cinema lusíada, cinquenta anos e depois

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A Ilha dos Amores é provavelmente o momento fundacional da cinematográfica escola portuguesa que Paulo Rocha pregou

A exibição em sala, ainda que rara, no Cinema Ideal de Lisboa, numa sessão diária à tarde, e numa única sessão no Cinema Trindade do Porto, de A Ilha dos Amores de Paulo Rocha permite enquadrar aquilo que se poderá designar como cinema lusíada, a substituir outras designações levadas pelo tempo, como a que eu próprio liguei ao ano Gulbenkian, ou outros, como João Bénard da Costa e o próprio Paulo Rocha, chamaram escola portuguesa. O filme é tanto monumental como, podíamos dizer, extremo, e assim a pedir alguma mediação para um público menos avisado. Augusto M. Seabra nas páginas do Ípsilon executou a tarefa com memória e sabedoria, contabilizando catorze os anos que teve de gestação.

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