Em Rua dos Anjos, duas mulheres partilham experiências e saberes

A concurso no IndieLisboa, um documentário que é na verdade o registo de um encontro e de uma cumplicidade entre uma actriz e uma trabalhadora do sexo.

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Um filme que tem tanto de dispositivo teatral como de invenção de cinema DR

“A imaginação vai só até onde a gente quer. Nunca vai até à realidade.” De certo modo, é nesta frase dita logo no início de Rua dos Anjos por Maria Roxo que reside a chave desta “criação partilhada” assinada a meias por duas mulheres. Um filme que tem tanto de dispositivo teatral – de encontro entre duas pessoas no “terreno neutro” de um estúdio/palco – como de invenção de cinema. É, nas palavras da actriz e realizadora brasileira Renata Ferraz, um filme que não se queria “estritamente documental, tradicionalmente documental”, mas que fosse também “um documento desse encontro entre dois universos aparentemente antagónicos”. É isso “o mais verdadeiro do filme, o que o afecto gerado pode criar.”

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