Guerra na Ucrânia: o que precisa de saber hoje

As autoridades russas avançam com sucesso para o leste da Ucrânia, enquanto Mariupol e Kiev continuam sob ataque. Ao terceiro ultimato russo, cinco militares ucranianos depuseram as armas e abandonaram voluntariamente a fábrica Azovstal. O número de pessoas que fugiram para fora do país eleva-se acima dos cinco milhões. Artigo em actualização ao longo do dia.

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Forças russas avançam para leste, nomeadamente para as regiões de Donetsk e Lugansk EPA/SERGEI ILNITSKY

Actualizado às 19h30

A Rússia testou o novo míssil balístico intercontinental Sarmat que faz agora parte do vasto arsenal nuclear do país. Vladimir Putin anunciou que o equipamento vai “garantir a segurança da Rússia contra ameaças externas” e dar que pensar aos países inimigos do Kremlin.​

► ​Rússia fez outro ultimato às forças ucranianas estacionadas na fábrica Azovstal, em Mariupol, para largarem as armas, depois de nenhum dos elementos se ter rendido nas duas horas estabelecidas por Moscovo. Esta quarta-feira cinco militares ucranianos que defendiam a cidade sitiada no Mar de Azov renderam-se.

Rússia e Ucrânia chegaram a acordo para a abertura de um corredor humanitário para retirada de seis mil pessoas em Mariupol. Ainda se sabe quantas pessoas conseguiram sair da cidade.

PCP não vai presidir à sessão solene com o Presidente ucraniano, Volodimir Zelensky que decorre na quinta-feira, uma vez que, diz o partido, o líder ucraniano “personifica um poder xenófobo e belicista”.​

►O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que Moscovo apresentou uma proposta de acordo à Ucrânia com “formulações absolutamente claras e desenvolvidas” e que aguarda a resposta de Kiev.

As tropas ucranianas impediram vários ataques russos nas cidades de Rubizhne e Severodonetsk, na região de Lugansk. Cerca de 130 soldados russos ficaram feridos.​

O número de ucranianos que fugiram do país desde que a Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de Fevereiro é agora de 5.010.971, afirmou a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Presidente do Conselho Europeu faz visita surpresa a Kiev. "Em Kiev, hoje, no coração da Europa livre e democrática”, escreveu Charles Michel no Twitter. Moscovo revelou que foram utilizados mísseis, artilharia e aviões de guerra em cerca de 1100 ataques contra alvos militares ucranianos.

A maioria dos suecos está a favor da adesão à NATO, mostra uma sondagem publicada esta quarta-feira, e essa percentagem tem crescido na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia.

A primeira-ministra da Finlândia disse que o seu país decidirá “bem rápido, dentro de semanas” se deve ou não solicitar a adesão à NATO. Pesa na decisão a falta de garantias de segurança, apesar de actualmente ser um parceiro da aliança.

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