Quando a Justiça é incompreensível

Este é mais um daqueles momentos em que se cava um enorme fosso entre uma decisão judicial e a capacidade de ela ser compreendida por quem acha que nos tribunais para além da lei também há bom senso.

Em Agosto de 2019, o Ministério Público (MP) abriu um inquérito para investigar a eventual existência de um crime de discriminação e incitamento ao ódio numa mensagem publicada nas redes sociais. Suspeitava-se que o autor fosse Mário Machado. A mensagem era esta: “Procura-se assassino! Não o entreguem às autoridades, se souberem do seu paradeiro, enviem-nos mensagem privada.” O alvo (com fotografia) era o alegado homicida de um jovem numa discoteca algarvia.

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