Um unicórnio contra a neutralidade carbónica à entrada da COP26

O acesso à COP26 tem sido polémico desde o primeiro dia, com vários grupos a reclamarem que esta é a cimeira mais exclusivista de sempre. Tema esteve presente numa iniciativa contra soluções assentes nos mercados de carbono.

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Comunidades indígenas carregam cartazes numa marcha de protesto na COP26 REUTERS/Hannah McKay

Quem chegava, esta terça-feira, ao centro de eventos onde decorre a COP26, em Glasgow, tinha uma recepção diferente da habitual. Já não era só biscoitos e chocolates, que voluntários entregam a quem se dirige para o controlo de segurança, mas um unicórnio, feito de cartão pintado de negro e branco e em que o corno é, afinal, uma torre de exploração de petróleo. Ali à entrada gritava-se contra o conceito de neutralidade carbónica, proclamando-se que isso não é o mesmo que zero emissões. E reclamava-se pelas dificuldades de acesso de uns (comunidades indígenas e representantes dos países mais pobres) e a facilidade de acesso de outros (membros da indústria dos combustíveis fósseis).

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