Memórias e escritos que a pandemia nos vai legando

Aos muitos livros com ecos da pandemia vem juntar-se esta quinta-feira um Diário dos Dias da Peste, da Ephemera. Curiosidades avulsas de um vasto arquivo. O lançamento é hoje, às 18h, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa.

Desde que foi declarada a pandemia, em Março de 2020, que não tem parado a produção literária que dela faz eco ou acerca dela reflecte. Entre muitas dezenas de livros (e é um desafio procurá-los, agora que as livrarias já se libertaram da canga que em 2020 as paralisou), há títulos como Histórias da Pandemia - Da Linha da Frente ao Confinamento, como 17 Portugueses Viveram a covid-19, de Fábio Martins; Quando as Escolas Fecharam - Cadernos da Pandemia, de Paulo Guinote; Diário de Um Médico no Combate à Pandemia, de Gustavo Carona; Pandemia: Diário de um Abandono, de Carlos Almeida; O Futuro Começa Agora - Da Pandemia à Utopia, de Boaventura de Sousa Santos; Literatura e Cultura em Tempos de Pandemia, volumosa colectânea editada a UCCLA com contribuições de 75 autores do universo lusófono (por lá andam Manuel Alegre ou Mia Couto); O Vírus, a Cultura e o Futuro, de José Jorge Letria, entrevistando 17 figuras da vida cultural portuguesa; Tempo Suspenso, edição especial da revista Egoísta; Gente (con)fina(da) é outra coisa, com cartoons de Zépestana; Diário da Peste - O Ano de 2020, de Gonçalo M. Tavares; Santo Covid e, para crianças, Blue, a Gata dos Olhos Verdes, ambos de Carlos Leitão; e, editado já em Junho deste ano, até Vida Após a Pandemia, com recolha de intervenções do Papa Francisco.

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