Descontentamento e elogios na “nova” Fernão Magalhães no Porto, a dias de reabrir

Comerciantes dizem-se prejudicados pela obra. Mas há também quem goste da Avenida assim: mais bonita e com menos carros. Como vai, afinal, funcionar o corredor de autocarros de alta qualidade? E a vida dos que habitam, trabalham e passam ali, melhorou? Empreitada fica pronta este mês.

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Obra custou mais de cinco milhões e criou um Corredor de Autocarros de Alta Qualidade Nelson Garrido

Quando a obra de requalificação da Avenida Fernão Magalhães estiver finalmente concluída, até ao fim do mês de Outubro, os autocarros vão circular “sem qualquer interrupção entre paragens”, guiados por semáforos que, ao detectar a aproximação destes veículos, mudam para verde para permitir a sua passagem. Neste momento, estima a Câmara do Porto, circula, em média, um autocarro a cada três minutos e o tempo de viagem já caiu cerca de quatro minutos. O funcionamento deste Corredor de Autocarros de Alta Qualidade (CAAQ), com uma via de duplo sentido exclusiva para o transporte público, ex-líbris de uma obra que custou mais de cinco milhões de euros, estreia um novo conceito de mobilidade na cidade. E o que significa isso na vida de quem trabalha, mora e passa por ali?

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