Mercenários russos desafiam a França no Mali

O governo de Bamako quer contratar o chamado grupo Wagner para substituir as tropas francesas e da UE. Não é uma empresa de segurança mas um “exército-sombra” de Moscovo. Vladimir Putin quer alargar a influência russa em África.

Foto
Um soldado francês durante a operação Barkhane, no Mali BENOIT TESSIER/Reuters
Reserve as sextas-feiras para ler a newsletter de Jorge Almeida Fernandes sobre o mundo que não compreendemos.

Esboça-se uma nova frente de conflito entre a União Europeia e Moscovo. A Rússia quer alargar a sua influência em África, recuperando o poderio de que gozou antes da queda da União Soviética. O próximo objectivo seria o Mali, onde a França e mais 13 países da UE estão a remodelar a sua intervenção militar – operação “Barkhane”. O instrumento seriam os mercenários do “grupo Wagner”. Paris e os países da UE envolvidos na operação garantem que não abandonam o Mali e que a presença de mercenários é absolutamente inaceitável.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 46 comentários