Actual vereador do CDS fora das listas em Lisboa

O actual vereador João Gonçalves Pereira vai dar lugar a Filipe Anacoreta Correia na lista da coligação PSD/CDS-PP, liderada por Carlos Moedas.

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João Gonçalves Pereira foi o número dois de Cristas há quatro anos Nuno Ferreira Santos

João Gonçalves Pereira, actual vereador do CDS em Lisboa e crítico da direcção de Francisco Rodrigues dos Santos, ficou de fora das listas da coligação autárquica com o PSD liderada por Carlos Moedas. Para o seu lugar foi indicado Filipe Anacoreta Correia, presidente do conselho nacional do CDS.

A decisão já era esperada, há vários meses, mas só se formaliza agora: o líder da distrital de Lisboa do CDS, que foi o número dois de Assunção Cristas há quatro anos, foi excluído das listas com a justificação da necessidade de renovação. João Gonçalves Pereira foi um dos críticos mais visíveis da direcção nacional de Francisco Rodrigues dos Santos e o seu afastamento está a ser visto como um saneamento político e uma contradição do líder do partido por se ter candidatado ao lugar com a defesa da ideia do reforço do peso das bases.

Ao que o PÚBLICO apurou, a decisão de afastar o vereador foi contestada, esta terça-feira numa reunião da comissão política nacional, por Nuno Melo, que tem criticado a actual liderança.

O nome de João Gonçalves Pereira foi aprovado pelas estruturas locais como o candidato do CDS, assim como outros nomes que vão integrar as listas da coligação PSD/CDS. É o caso de Diogo Moura, presidente da concelhia, que vai em quinto lugar, e da ex-deputada Isabel Galriça Neto, que é a cabeça de lista à assembleia municipal.

Depois do segundo lugar (que cabia ao CDS), Carlos Moedas escolheu a independente Joana Almeida (que figura na terceira posição com o pelouro do Urbanismo), seguida de Filipa Roseta, deputada e ex-vereadora em Cascais.

O sexto lugar é de Ângelo Pereira, líder da distrital de Lisboa do PSD e ex-vereador em Oeiras, e o sétimo é de Laurinda Alves, escritora e jornalista, e que foi indicada pelo CDS como independente. O lugar seguinte é também de um independente, escolhido por Carlos Moedas e que já estava na candidatura: o virologista Pedro Simas.

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