England takes it all como “música de fundo” da final da Liga Europa

Com uma final totalmente inglesa na Liga dos Campeões (Manchester City e Chelsea jogarão no sábado no Estádio do Dragão), cabe ao Manchester United garantir que os ingleses vão ser os “donos da Europa” durante um ano.

futebol,desporto,manchester-united,liga-europa,futebol-internacional,
Fotogaleria
Reuters/KACPER PEMPEL
futebol,desporto,manchester-united,liga-europa,futebol-internacional,
Fotogaleria
LUSA/ADAM WARZAWA
futebol,desporto,manchester-united,liga-europa,futebol-internacional,
Fotogaleria
Reuters/HANDOUT
futebol,desporto,manchester-united,liga-europa,futebol-internacional,
Fotogaleria
LUSA/Adam Warzawa
Fotogaleria
LUSA/Aleksandra Szmigiel / POOL

Se a lógica imperar, nesta quarta-feira, por volta das 22h, a Europa poderá cantar England takes it all [Inglaterra fica com tudo]. A adaptação do clássico dos ABBA não é mais do que uma forma de explicar que, caso o Manchester United vença o Villarreal (20h, SIC), na final da Liga Europa, Inglaterra terá o monopólio das provas continentais.

Com uma final totalmente inglesa na Liga dos Campeões (Manchester City e Chelsea jogarão, no sábado, no Estádio do Dragão), cabe ao Manchester United garantir que os ingleses vão ser os “donos da Europa” durante um ano.

As casas de apostas crêem que esse cenário é mesmo o mais provável. Apostar num triunfo do United paga cerca de 90 cêntimos por cada euro apostado, enquanto acertar na festa espanhola rende mais de três euros e meio.

O mundo das apostas desportivas não é mais do que a “medição de pulso” ao que se espera no relvado da Arena Gdańsk, que terá cerca de dez mil pessoas, correspondentes a 25% da lotação total.

No Norte da Polónia, o United contará com Bruno Fernandes, Edinson Cavani, Paul Pogba ou Marcus Rashford, enquanto o Villarreal, apesar de ter o treinador Unay Emery, especialista nesta prova (três títulos), tem para oferecer uma equipa mais parca em estrelas mundiais. Em traços gerais, o valor das equipas é claramente distinto.

Os espanhóis têm, porém, uma motivação suprema que os ingleses não têm. Com o segundo lugar na Liga inglesa, o Manchester United tem a Liga dos Campeões 2021-22 assegurada, pelo que joga esta final “apenas” pelo desejo de mais um troféu europeu – será o o sétimo, entre Champions, Liga Europa, Supertaça e Taça das Taças.

Por outro lado, após o apito do francês Clément Turpin, a equipa da costa Leste espanhola não só jogará pelo seu primeiro título europeu de grande relevância (tem duas Taças Intertoto), como terá 90 minutos para garantir um lugar na Liga dos Campeões.

Com o sétimo lugar na Liga espanhola, apenas conseguiu garantir a presença na nova Conference League. Tendo falhado o acesso à Champions e à Liga Europa, será o triunfo nesta final a garantir o bilhete para o palco supremo do futebol europeu  prémio que a UEFA atribui ao campeão da segunda prova europeia.

Contas e vagas à parte, há um troféu por disputar. Bruno Fernandes, jogador do Manchester United, recusou que estar num clube titulado retire pressão. “É importante para nós ganhar troféus. Como jogadores que queremos vencer, sabemos que representamos um grande clube e os troféus fazem parte deste clube”.

Do lado contrário, o experiente Dani Parejo assumiu o favoritismo dos ingleses. “Enfrentamos uma equipa que é a favorita a este título desde que caiu da Liga dos Campeões. São uma grande equipa, com jogadores de topo, sobretudo no ataque”.

Sugerir correcção
Comentar