“A única safa que o Douro tem é a qualidade”

No ano em que a Ramos Pinto entra no jogo das grandes apostas do DOC Douro com um Ervamoira de 2018, Jorge Rosas faz o balanço do seu mandato na empresa de capital francês e cola o seu destino ao da região: o Douro e a Ramos Pinto não têm vocação para o mercado de massas nem para os preços baixos.

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"O grande passo é fazer um vinho como o Ervamoira de 2018. Durante quatro anos andámos à procura e agora conseguimos" Manuel Roberto

Jorge Rosas faz parte daquelas linhagens familiares do Porto com séculos de ligação aos vinhos do Douro. O seu pai, José António Ramos Pinto Rosas, era um visionário e um estudioso; o seu primo, João Nicolau de Almeida, um transgressor que seleccionou castas e mergulhou de cabeça no DOC Douro. Jorge herda a empresa que a família vendeu em 1990 aos franceses da Louis Roederer e aceita o desafio de a manter inovadora e selectiva. No Porto ou no DOC Douro, a ideia é vender menos, mas vender bom e, principalmente, caro.

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