Seis meses, seis temas: o que precisa de saber sobre o julgamento de Rui Pinto

Na sequência da crise pandémica, as sessões encontram-se interrompidas. Denunciante está acusado de 90 crimes, aguardando pelo reinício do julgamento numa habitação da Polícia Judiciária com protecção constante.

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Rui Pinto foi detido na Hungria e acusado de 90 crimes em Portugal Reuters/BALAZS HATLACZKI

Foi há precisamente seis meses que Rui Pinto se sentou pela primeira vez no banco dos réus, acusado de 90 crimes. O delito mais grave, o de extorsão na forma tentada, permitiu que o hacker permanecesse durante mais de um ano em prisão preventiva, antes de celebrar um acordo de colaboração com as autoridades que permitiu a sua libertação com protecção constante da polícia. Mantendo-se sob anonimato durante vários anos, Rui Pinto acedeu a informações secretas de algumas das empresas mais poderosas, desde o mundo do futebol até à alta finança. A lista de testemunhas também despertava a curiosidade: afinal, não é todos os dias que nomes como Edward Snowden, Jorge Jesus e Ana Gomes se cruzam num processo.

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