Parque da Cidade com mais área vai ter lago reabilitado

Este é mais um passo na obra de expansão do parque urbano portuense, no âmbito da empreitada de reabilitação e expansão de seis parques e jardins da cidade, onde serão investidos mais de 10 milhões de euros.

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Paulo Pimenta

Já foi lançado o concurso público para mais um lanço da obra de expansão e requalificação do Parque da Cidade. A câmara do Porto abriu, assim, a porta, nesta quarta-feira, para o início da reparação das margens de um dos lagos dos jardins, para a criação de uma zona de estadia e para o acabamento do anfiteatro - a empreitada está orçada em 200 mil euros.

Mas este valor é apenas uma pequena parcela do total a ser investido naquele e noutros parques do concelho. O investimento para a expansão do Parque da Cidade deverá ascender aos 2,8 milhões de euros. Porém, o investimento global para a expansão de áreas verdes em toda a cidade ultrapassará os 10 milhões de euros, de acordo com o que foi anunciado pela autarquia ainda em Novembro de 2020.

A obra para “o remate a poente” do Parque da Cidade, que prevê o seu crescimento para a zona alcatroada do Queimódromo (que será renaturalizada), já tem obra adjudicada. A última intervenção realizada neste espaço remonta aos tempos da Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura. Nessa altura, ficou a faltar reabilitar, na totalidade, a área contígua ao lago. Abre agora o concurso público para avançar com a empreitada. A obra de expansão e requalificação, numa área superior a 10 hectares, será assegurada pelo arquitecto paisagista Sidónio Pardal. Nos seus planos está ainda criar três novas clareiras, uma nova avenida de árvores e melhorar a acessibilidade na zona de transição entre o parque, o viaduto e a beira-mar, junto ao edifício Kasa da Praia.

A adjudicação da obra que está agora em concurso, referente à reparação das margens de um dos lagos dos jardins, criação de uma zona de estadia e para o acabamento do anfiteatro, será feita nos próximos 15 dias. O prazo da execução da obra é de 180 dias. O anúncio foi publicado em Diário da República no mesmo dia em que a autarquia viu renovado para o Parque da Cidade o registo EMAS (Eco Management and Audit Scheme), ou Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria, atribuído pela Comissão Europeia ao Parque da Cidade, pela primeira vez em 2016. Este sistema visa avaliar e melhorar o “desempenho ambiental de informações relevantes ao público e a outras partes interessadas através da Declaração Ambiental”, como é possível ler em órgão de comunicação oficial da autarquia. 

Há dois meses, o vice-presidente da câmara e vereador da Inovação e Ambiente, Filipe Araújo, já tinha anunciado seis projectos de reabilitação e expansão de parques e jardins da cidade. Em causa está a expansão do Parque da Cidade, uma intervenção, no Parque da Corujeira, no jardim Teófilo Braga (na Praça da República) e outra no Parque Alameda de Cartes, em terrenos localizados entre o bairro do Falcão, do Cerco, do Lagarteiro e o Parque Oriental. O Parque de São Roque será ampliado em mais 1,2 hectares de área verde, e arrancarão as obras para o Parque Urbano da Lapa, junto ao Bairro da Bouça, projectado por Siza Vieira na década de 1970. Para este último será feito um investimento municipal de 1,1 milhões de euros mais um investimento privado de 1,48 milhões de euros.

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