Quinta da Pacheca estende-se ao Dão com a compra da Caminhos Cruzados

Donos da histórica propriedade duriense investem no Dão e criam o grupo Terras e Terroir. Em Armamar vai nascer um novo hotel.

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Adega da Caminhos Cruzados NELSON GARRIDO
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Os enólogos Carlos Magalhães e Manuel Vieira com Lígia Santos NELSON GARRIDO

Já existia acordo há algum tempo, mas o negócio só ficou selado na passada sexta-feira: Paulo Pereira e Maria do Céu Gonçalves, os donos da Quinta da Pacheca, no Douro, compraram a Caminhos Cruzados, uma das novas empresas de vinhos do Dão.

O valor do negócio não foi revelado. Lígia Santos, actual directora da empresa e filha do anterior proprietário, Paulo Santos, vai manter-se à frente do projecto e Manuel Vieira e Carlos Magalhães continuarão também como enólogos consultores. 

Os empresários Paulo Pereira e Maria do Céu Gonçalves repetem, assim, a fórmula usada na Quinta da Pacheca, onde também mantiveram alguns membros da família vendedora.

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Lígia Santos da Caminhos Cruzados, aqui a participar em edição do Vinhos de Portugal no Brasil william lucas

Ahistórica propriedade duriense foi comprada em 2012, precisamente o mesmo ano em que Paulo Santos, empresário têxtil com raízes familiares em Nelas, fundou nos arredores desta vila a Caminhos Cruzados, a partir da Quinta da Teixuga, uma propriedade de 30 hectares.

Sob a liderança de Ligia Santos, advogada de formação, os vinhos da Caminhos Cruzados (Titular e Teixuga) ganharam rapidamente grande notoriedade, que aumentou ainda mais a partir de 2017, com a inauguração da nova adega, de linhas arquitectónicas modernas e apelativas. A empresa foi vítima da pandemia, que afectou tanto a venda de vinho como o negócio têxtil de Paulo Santos. 

Com a compra da Caminhos Cruzados, nasce o grupo Terras e Terroir, que passará a integrar também a Quinta da Pacheca e a Quinta de São José do Barrilário (Armamar), propriedade de 26 hectares adquirida em 2017 e onde vai nascer um novo hotel.

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