Jorge Roriz pinta máscaras para quem quer mostrar o rosto

O artista pinta máscaras faciais tão perfeitas que quem as usa parece um ventríloquo pois fala e a sua boca não se move.

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Reuters/PILAR OLIVARES
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Trajes coloridos e carros alegóricos fantásticos. A vida de Jorge Roriz, 65 anos, era a do mundo mágico do Carnaval do Rio de Janeiro. Agora, apanhado pela pandemia do coronavírus, pôs a sua arte ao serviço das pessoas que querem usar máscaras originais. 

Em vez de máscaras brancas ou com padrões coloridos, Roriz pinta a parte inferior do rosto de quem lhe faz a encomenda, dedicando tempo a pormenores como os lábios e a cor da pele. O artista pinta máscaras faciais tão perfeitas que quem as usa parece um ventríloquo pois fala e a sua boca não se move, já que está por detrás do pano. 

“Eu uso essa máscara para não perder minha identidade”, disse Roriz. As máscaras tornaram-se populares entre as pessoas que não querem esconder o rosto durante a pandemia, mas desejam proteger-se contra o vírus. “É vital que as pessoas cuidem de si mesmas, é bom que as pessoas usem máscaras”, salvaguarda Jorge Roriz. “Tive uma reacção muito positiva, as pessoas riem-se. Algo que era para ser triste tornou-se em algo que traz alegria”, conclui.

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