Adiamento das presidenciais aprofunda crise política na Bolívia

O Tribunal Supremo Eleitoral decidiu que as eleições serão a 18 de Outubro, quando estavam marcadas para 6 de Setembro, por causa da pandemia de covid-19. Movimento para o Socialismo, de Evo Morales, diz que o objectivo do Governo interino é “ganhar mais tempo para continuar a perseguição” aos seus candidatos.

Foto
Reuters/DAVID MERCADO

A Bolívia vive uma profunda crise política e as eleições presidenciais foram mais uma vez adiadas, de 6 de Setembro para 18 de Outubro. O Tribunal Supremo Eleitoral justificou a decisão com a pandemia de covid-19, mas o Movimento para o Socialismo (MAS), do ex-Presidente Evo Morales, não tem dúvidas de que a verdadeira razão é a sua liderança nas sondagens. O partido já prometeu protestos constantes contra a decisão judicial. 

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção