Por trás da pandemia, há uma corrida à Casa Branca a arrastar-se

Governador do estado norte-americano do Wisconsin tentou travar, à última hora, a votação presencial nas eleições primárias desta terça-feira. Mas o Supremo Tribunal do estado anulou a decisão. São já 15 os estados que adiaram as votações para a escolha do próximo Presidente dos Estados Unidos.

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No Wisconsin, a maioria do Partido Republicano não quis adiar a votação Nick Oxford/REuters

Ainda não passou um mês desde que o Presidente Donald Trump aceitou cancelar os seus famosos comícios para milhares de pessoas, após muita resistência e só por “excesso de precaução”, e nada no mundo está hoje igual àqueles tempos em que a palavra adiamento parecia ter um prazo de validade de apenas 15 dias. Mas há um estado povoado por irredutíveis políticos, junto à fronteira com o Canadá, que ainda resiste aos avisos das autoridades de saúde – numa decisão que já quase ninguém esperava, o governador do Wisconsin tentou adiar, esta segunda-feira, as eleições primárias que estavam marcadas para terça-feira, no meio de uma campanha que foi engolida por uma pandemia e que ninguém sabe como vai acabar. Mas, horas depois, o Supremo Tribunal do Wisconsin veio dizer que o governador não pode adiar as primárias e os eleitores vão mesmo ter de se deslocar às mesas de voto.

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