Santos Silva penitencia-se por declaração sobre gestão das empresas

Ministro dos Negócios Estrangeiros diz que a sua intenção não foi a de denegrir as empresas portuguesas.

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Augusto Santos Silva daniel rocha

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, penitenciou-se nesta segunda-feira a propósito da afirmação em que classificou a gestão das empresas portuguesas como “fraquíssima”.

“A minha intenção nunca foi denegrir as empresas portuguesas, se o efeito foi esse só tenho de me penitenciar”, afirmou Santos Silva numa declaração à TSF.

“Foi num contexto muito particular e o que nós dizemos deve ser sempre encarado no contexto em que o fazemos (…). As minhas declarações parecem indicar que fiz uma generalização que seria abusiva e, portanto, se o efeito foi esse, penitencio-me por isso”, acrescentou o ministro dos Negócios Estrangeiros.

Santos Silva acrescentou, no entanto, que, “independentemente da linguagem”, há um ponto que considera “muito importante”. “Eu e a CIP convergimos num ponto, que é: podemos e devemos melhorar a situação das empresas portuguesas; e a contratação de quadros qualificados é um dos melhores caminhos para o fazer. E essa convergência é o mais importante.”

Na sexta-feira, na sessão de encerramento do 8.º Fórum Anual de Graduados Portugueses no Estrangeiro (GraPE 2019), que decorreu em Coimbra, o ministro dos Negócios Estrangeiros considerou que um dos principais problemas das empresas portuguesas é “a fraquíssima qualidade da sua gestão”.

A CIP - Confederação Empresarial de Portugal acusou neste domingo o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, de “denegrir injustamente” a imagem dos empresários, considerando que só alguém que vive fechado “em ambientes palacianos” pode falar em “fraquíssima qualidade” de gestão.

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