Morreu ao tentar parar um ataque armado — agora, Riley é um mestre Jedi

Jovem de 21 anos morreu durante um ataque ao edifício da universidade onde estudava. Já tinha sido considerado um herói pela polícia norte-americana, mas a Lucasfilm, produtora de Guerra das Estrelas, arranjou outra forma de o homenagear: tornou-o um mestre Jedi.

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Riley Howell morreu aos 21 anos durante um ataque armado na Universidade da Carolina do Norte, em Charlotte, nos EUA, onde estudava, em Abril deste ano. Fã incondicional da saga Star Wars, Howell foi agora homenageado pela Lucasfilm de uma forma pouco comum: tornou-se oficialmente um mestre Jedi.

Ri-Lee Howell é o nome do novo mestre Jedi de Guerra das Estrelas. O seu nome consta no novo livro Star Wars: a Ascensão de SkyWalker – Dicionário visual, cujo lançamento coincidiu com a estreia do filme com o mesmo nome.

Desde Maio que a família de Riley sabia que o estudante iria ser o próximo Jedi: “Esperamos que encontrem alguma felicidade na sua memória e juntamo-nos a vocês na homenagem à sua vida e exemplo”, lê-se na carta enviada pela produtora de Star Wars. “Como pequeno tributo, o nosso grupo incorporou uma reinvenção do nome de Riley como uma personagem na galáxia Star Wars”, continua a Lucasfilm, numa missiva onde pede também que a informação se mantenha confidencial até ao lançamento do livro, que aconteceu na sexta-feira, 20 de Dezembro.

Foi assim que nasceu o mestre Jedi – e historiador – Ri-Lee Howell, responsável por recolher “muitos dos primeiros relatos de exploração e codificação da Força” num livro de dois volumes chamado Aianomica, como se lê na pequena descrição do dicionário ilustrado.

A mãe de Riley, Natalie Henry-Howell, disse ao jornal local Charlotte Observer que gostou do pormenor de a personagem ter mantido o apelido: “Acho que ele teria gostado muito. Porque eles podiam ter posto apenas Ri-Lee, e teríamos ficado para sempre com a dúvida se era mesmo ele ou não, mas puseram o apelido para o homenagear.”

Riley Howell, de 21 anos, e um colega de turma foram as únicas vítimas mortais de um ataque armado à Universidade da Carolina do Norte, no dia 30 de Abril. Houve quatro feridos, mas Riley foi considerado um herói pela polícia norte-americana, por ter evitado que o atacante atingisse mais estudantes: “Tens de correr, esconder e proteger-te ou então vais ter de lutar com o atacante”, disse o chefe da polícia de Charlotte-Mecklenburg, Kerr Putney. “Como ele não podia correr nem esconder-se, fez o último.”

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