Pequim vai à casa do “bom aluno” celebrar a grande China

Portugal deixou de administrar Macau há 20 anos e ouvirá palavras amigas. A festa será patriótica, para Hong Kong ler nas entrelinhas.

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Daniel Rocha

A festa dos 20 anos da transição da soberania de Macau para mãos chinesas será uma celebração patriótica. O Presidente Xi Jinping leva prendas, sob a forma de investimentos, para celebrar em casa do “bom aluno” que, ao contrário da vizinha Hong Kong, não tem dado dores de cabeça ao Partido Comunista da China (PCC). Serão prémios de bom comportamento para uma economia que caiu na “doença holandesa”. Mas também são antídotos contra os perigos de desintegração, que continuam a preocupar Pequim, como se prova pelo discurso que Xi fez em Setembro, quando numa reunião do PCC disse que “Hong Kong, Macau e Taiwan” são “um grande risco e um grande desafio para o partido”.

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