Estaleiro para nova ala pediátrica do São João avança até ao fim do mês

A nova ala pediátrica, que ficará ligada ao edifício principal, terá cinco pisos e mais dois subterrâneos e capacidade para 98 camas.

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Paulo Pimenta

O estaleiro para a obra da nova ala pediátrica do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, deverá ser “montado no final desta semana ou no início da próxima”, disse à Lusa fonte daquela unidade hospitalar. No sentido de preparar terreno para a empreitada, o CHUSJ anunciou esta segunda-feira que a circulação dentro do hospital “sofrerá um condicionamento por motivo de início das obras da ala pediátrica a partir de quarta-feira”.

Assim, a partir de quarta-feira, a via de acesso à Casa Ronald McDonald, ao serviço de imuno-hemoterapia e à porta poente do hospital - entrada para consultas de Pneumologia, Cirurgia Cardiotorácica, Nefrologia, urgência/internamento de Obstetrícia e Unidade de Reprodução Medicamente Assistida - “passará a ser de sentido único”, tornando “obrigatório sair na outra extremidade”, junto ao Hospital de Dia e Campus São João.

 A 30 de Agosto, a ministra da Saúde, Marta Temido, congratulava-se com o cumprimento do calendário estabelecido em Outubro de 2018 para a construção da ala pediátrica, e anunciava que o orçamento para a empreitada tinha sido reforçado, passando de 22,5 para 25 milhões de euros. O novo espaço, acrescentou, deverá ficar concluído em 2021.

A nova ala pediátrica, que ficará ligada ao edifício principal, terá cinco pisos e mais dois subterrâneos e capacidade para 98 camas, o que é considerado adequado às necessidades da região. Terá também uma unidade inovadora de queimados. 

Dada a urgência da construção da ala pediátrica, a Lei do Orçamento do Estado para 2019 autorizou o CHUSJ a recorrer ao procedimento de ajuste directo na contratação da empreitada. Há dez anos que o hospital tem um projecto para construir uma ala pediátrica, mas desde então o serviço era prestado em contentores. No início de Julho, o CHUSJ anunciou o fim do internamento de crianças em 36 contentores e referiu que estas estruturas, provisórias há cerca de 10 anos, seriam desmontadas.

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