Sindicato da PSP mantém protestos e entrega caderno reivindicativo aos partidos

Associação Sindical dos Profissionais da Polícia diz que ainda não recebeu qualquer resposta do Ministério da Administração Interna ao caderno reivindicativo entregue no final de Fevereiro.

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Os polícias têm feito protestos nas ruas Nuno Ferreira Santos

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) indicou esta quinta-feira que vai manter acções de protesto até que o Governo responda aos problemas e irá entregar o caderno reivindicativo aos partidos para que intervenham junto do executivo.

Em comunicado, a ASPP adianta que ainda não recebeu qualquer resposta do Ministério da Administração Interna (MAI) ao caderno reivindicativo entregue no final de Fevereiro e no qual consta a “resolução urgente de matérias essenciais para o normal funcionamento” da PSP.

O sindicato frisa que vai continuar a desenvolver acções de protesto até que o Governo responda. Neste momento, a ASPP/PSP vai continuar, até ao final do mês, com o apelo feito em Fevereiro aos polícias para que mantenham uma postura preventiva em alternativa às multas.

O presidente da ASPP/PSP, Paulo Rodrigues, disse à Lusa que, depois de Março, outros protestos vão acontecer, como acções de rua por todo o país.

Sobre “a greve às multas”, o presidente do maior sindicato da PSP disse que é difícil fazer um balanço, mas têm chegado relatos de polícias que apontam para bons resultados, sobretudo em Lisboa, Porto e Coimbra.

A ASPP indica também que vai hoje pedir reuniões aos grupos parlamentares para entregar o caderno reivindicativo e exigir que intervenham junto do Governo para que cumpra “os compromissos assumidos” perante os polícias.

Paulo Rodrigues afirmou que os partidos políticos têm de fazer pressão junto do Governo, tendo em conta que a Assembleia da República aprovou a atribuição do subsídio de risco e ainda nada foi feito.

Os polícias exigem o pagamento dos retroactivos retirados desde 2011 dos subsídios em período de férias, tendo este corte sido já suspenso, mas continuam por pagar os retrocativos, tal como foi decidido em tribunal.

Outra das reivindicações passa pelo aumento das listas da pré-reforma, revisão dos vários suplementos e criação do subsídio de risco.

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