Depois do calor extremo, Japão prepara-se para um tufão

Depois de um mês de Julho marcado por cheias que fizeram mais de 200 mortos, seguidas de uma onda de calor que matou outras 80 pessoas, o tufão Jongdari chega ao país.

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Os moradores devem estar preparados para sair de casa assim que as autoridades lançarem o aviso Reuters/ISSEI KATO

O Japão encerra o mês de Julho com um novo evento meteorológico extremo: um poderoso tufão atinge a ilha principal, Honshu, com previsão de ventos na ordem dos 180 quilómetros por hora e um volume de precipitação de 40 centímetros em apenas 24 horas na zona de Tóquio. 

A tempestade já levou ao cancelamento de mais de 100 voos, segundo a companhia aérea estatal, e vários festivais de verão da zona de Tóquio foram adiados. Os serviços de ferry estão igualmente suspensos, escreve a BBC. Como prevenção perante a expectável subida das águas, estão a ser colocados sacos de areia em zonas mais sensíveis. Existe também o receio de aluimentos de terras.

A agência meteorológica japonesa aconselha os habitantes em zonas de risco a abandonarem as suas casas assim que recebem um aviso nesse sentido, e a não deixarem a fuga para o último momento. “Tememos que as pessoas não consigam sair de suas casas devido a ventos fortes ou cheias que bloqueiem as rotas de evacuação”, disse o governador de Hiroshima, Hidehiko Yuzaki, citado pela Reuters. 

O início de Agosto adivinha-se assim chuvoso no Japão depois de, em Julho, o país ter feito frente a um desastre natural atrás do outro. No início do mês, cheias e aluimentos mataram mais de 200 pessoas a Oeste do território. Na semana passada, uma onda de calor fez subir os termómetros até aos 41 graus celsius em Tóquio, matando pelo menos 80 pessoas e enviando 20 mil para o hospital.

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