Japão revê números da tragédia: 155 mortos

O calor e a falta de água potável transformou as buscas por sobreviventes numa corrida contra o tempo. Há 67 desaparecidos.

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As temperaturas elevadas estão a tornar-se um problema para os sobreviventes Reuters/ISSEI KATO
Casas destruídas pelas chuvas na cidade de Mabi no distrito de Kurashiki
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Casas destruídas pelas chuvas na cidade de Mabi no distrito de Kurashiki Reuters/ISSEI KATO
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O número de mortos provocados pelas chuvas no Centro e Oeste do Japão subiu para 155, segundo o mais recente balanço oficial, tornando-se no pior desastre meteorológico dos últimos 36 anos no país. As equipas de salvamento procuram agora sobreviventes numa corrida contra o tempo, já que as temperaturas estão a subir e começa a faltar água potável nas zonas afectadas.

As chuvas torrenciais dos últimos dias forçaram milhões de pessoas a deixarem as casas No último balanço, citado pela Reuters, 67 pessoas continuam desaparecidas na zona atingida pelas cheias e aluimentos de terras. Em parte, a electricidade já foi reposta nas regiões afectadas, mas mais de 200 mil residentes ficaram sem água, numa altura em que as temperaturas atingem os 33ºC naquela zona.

Há estradas submersas pela água e lama na cidade de Mabi, no distrito de Kurashiki. “Foi por pouco. Se tivéssemos passado cinco minutos depois não teríamos conseguido”, disse à Reuters Yusuke Suwa, que viajava de carro com a mulher, depois de terem recebido uma ordem de retirada.

As chuvas continuam a cair intensamente na região, o que levou as autoridades a lançarem uma nova ordem de retirada em parte do distrito de Hiroshima, uma das zonas mais atingidas.

A tragédia levou o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, a cancelar uma visita oficial à Europa e ao Médio Oriente. O Governo japonês estima que serão precisos 537 milhões de euros para dar resposta ao desastre, mas admite que poderá ser necessário um orçamento extra.

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