Antevisão do Técnico-CRAV

A atravessar um bom momento, os “engenheiros” recebem nas Olaias a formação minhota na 10.ª jornada da Divisão de Honra

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Filipe Monte

Com três vitórias consecutivas, o Técnico continua a recuperar terreno após um início de época repleto de altos e baixos. A equipa da Olaias já tem o Cascais em ponto de mira, mas para conseguiu aproximar-se dos cascalenses, terá que ultrapassar uma equipa do CRAV que quer apagar a má imagem deixada na última deslocação a Lisboa.

O triunfo na Tapada da Ajuda, na última jornada, ajudou a reforçar o quarto lugar na Divisão de Honra, mas os objectivos dos responsáveis doTécnico são mais ambiciosos. Pedro Lucas, presidente dos “engenheiros”, afirma que a sua “equipa começa a carburar dentro do que estava planeado e tende a melhorar”. “No ano passado fomos de mais para menos e neste ano tentaremos ir de menos para mais”, acrescenta o dirigente que quer ver o Técnico “chegar mais a cima”, embora isso dependa “dos resultados do Cascais".

Satisfeito com a exibição contra Agronomia, Pedro Lucas não menospreza o próximo rival e lança como aviso a derrota da segunda equipa do Técnico para a Taça de Portugal, em Guimarães: “Pensaram que teriam um jogo fácil e foram derrotados. É uma lição boa para a primeira equipa. O CRAV não vem brincar e se deixarmos eles ganham mesmo. Mas o objectivo, como em todos os jogos, é conseguir os cinco pontos.”

O CRAV foi batido nas duas últimas semanas pelo vice (Direito) e pelo campeão (CDUL), mas Nuno Vaz ficou bem mais satisfeito com a prestação da sua equipa contra os “universitários”. O treinador dos minhotos salienta que os seus jogadores apresentaram “outra atitude” contra o CDUL e que “os jogos com o CDUP e com o Direito saíram do processo” que estavam a ser trabalhados.

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“Houve um abaixamento claro em termos defensivos. Contra o CDUL, que se apresentou com os internacionais quase todos, esse aspecto melhorou. Sofrer vinte pontos em cada parte contra o CDUL não deslustra”, salienta.

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Segue-se o Técnico, que “é outra dor de cabeça”. “Vamos ter mais algumas baixas e quase nenhuma recuperação. Vai ser complicado. Já sabíamos que teríamos este ciclo e temos que o fazer. É duro, mas temos que aproveitar e tentar tirar algo de positivo.”

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Nuno Vaz lembra ainda que “por razões económicas” o CRAV viaja apenas na “madrugada no dia do jogo” e deixa um desabafo: “Estas deslocações matam-nos.” Porém, não pretende que isto servia de desculpa, apesar de este problema só acontecer “uma vez por ano para as equipas de Lisboa”.

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