O Porto pode ser uma cidade inteligente em apenas três anos?

Em 2015, o Porto pode já ser uma cidade do futuro. Recorrendo a todo o tipo de tecnologias avançadas, um projecto da FEUP quer mudar os transportes, a segurança e até o urbanismo

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O projecto, que se quer multidisciplinar, é do Centro de Competências em Cidades do Futuro da Universidade do Porto (CECF). Apesar de estar sediado na Faculdade de Engenharia (FEUP) quer reunir diferentes equipas e projectos de todas as faculdades da Universidade do Porto.

A ideia é simples: transformar a cidade do Porto numa "smart city", tornando-a nos próximos três anos num verdadeiro laboratório vivo para as cidades do futuro.

E agora, com um financiamento europeu no valor de 1,6 milhões de euros, já é possível passar à ação. João Barros, director do CECF e professor da FEUP, diz que este é um projecto inovador em Portugal, que "coloca os utilizadores finais, por exemplo famílias, condutores, médicos, e bombeiros no centro da atenção dos investigadores, oferecendo novas plataformas tecnológicas e "living labs".

Assim, "os cientistas podem criar novo conhecimento de ponta, as "start-up's" podem fazer provas essenciais para serem financiadas e as empresas já mais estabelecidas podem desenvolver e testar novos produtos e serviços", explica.

A cidade e a universidade vão assim usufruir da instalação de tecnologias avançadas de "sensorização", recolha de dados móvel e processamento de informação em larga escala, que pretendem a melhorar a mobilidade - através de sistemas de transporte inteligentes -, a segurança e a qualidade de vida dos cidadãos.

Áreas tão diferentes como as telecomunicações, os transportes, o design, o urbanismo, a engenharia biomédica ou as redes sociais vão ser alvo de intervenção.

Uma coisa é certa: até 2015, o Porto pode transformar-se num modelo de cidade futurista. A Câmara Municipal do Porto, os Raditáxis, a Porto Digital, a STCP e ainda as "start-ups" do UPTEC são apenas algumas das parcerias que o projecto quer conquistar. Em comunicado, a FEUP diz ainda que a cidade do Porto foi escolhida pela média dimensão - que facilita a introdução de novas ferramentas - mas também devido ao sucesso de outros projectos

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