Raul Schmidt, arguido no caso, entrega pedido de libertação

O empresário foi detido no sábado e aguarda decisão do Supremo Tribunal de Justiça, que decidirá sobre a sua extradição.

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Arguido encontra-se detido desde sábado fabio augusto /Arquivo

O empresário luso-brasileiro Raul Schmidt, arguido do processo Lava-Jato, apresentou ao tribunal um pedido de libertação, depois de ter sido detido no sábado. A sua possível extradição terá de ser decidida pelo Supremo Tribunal de Justiça no prazo de oito dias.

De acordo com informação enviada pelo Tribunal da Relação à agência Lusa, Raul Schmidt interpôs na segunda-feira um pedido de habeas corpus, que será analisado. Até lá, refere o presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Orlando Santos Nascimento, o tribunal mantém “a detenção do arguido, devido a novo perigo de fuga e aguarda a decisão do habeas corpus”.

O pedido apresentado pelo empresário luso-brasileiro visa aplicar uma lei posterior à primeira decisão do Tribunal da Relação de Lisboa, “que faz equivaler a sua nacionalidade à de português nato e com isso evitar a sua extradição”.

“Essa fase já passou”, adianta o tribunal, que não irá fazer novo interrogatório, lembrando que “a detenção teve como finalidade a entrega ao país requerente, Brasil, dado ter transitado em julgado a decisão de o extraditar”.

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