Nos, Meo, Vodafone e Nowo descartam actualizações de preços em Janeiro

Empresas dizem que não estão previstos aumentos no início de 2018. Meo fala na actualização de “alguns tarifários móveis pós-pagos”.

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maria joao gala

As empresas de telecomunicações afastam um cenário de aumento de preços dos serviços em Janeiro. Em curtas declarações, a Nos, a Nowo (antiga Cabovisão) e a Vodafone adiantaram ao PÚBLICO que não vão actualizar os preços das suas ofertas de comunicações no início do novo ano. A Meo, da Altice, assegura que apenas irão sofrer aumentos alguns tarifários móveis.

“A Nowo não prevê qualquer alteração”, adiantou ao PÚBLICO fonte da empresa que a Altice vendeu aos fundos Apax e Fortino, em linha com o que disse também fonte oficial da Vodafone: “À data, não está prevista qualquer actualização de preços”.

“A Nos não vai efectuar aumentos”, adiantou a operadora da empresária Isabel dos Santos e da Sonae (dona do PÚBLICO). Já a Altice, dona da PT/Meo esclareceu que “a partir de 1 de Fevereiro de 2018, apenas alguns tarifários móveis pós-pagos serão actualizados, sendo que não há qualquer alteração de preços de serviços fixos Meo”, em que se incluem os pacotes de serviços, que juntam a televisão, a Internet e o telefone fixo.

Além disso, segundo a Altice, a partir de Janeiro “existirá um aumento de plafond para os clientes pós-pagos que passarão a ter o dobro dos minutos e dos SMS inerentes ao seu tarifário, que poderão usar a nível nacional ou em roaming”.

No início deste ano de 2017, as empresas de telecomunicações também não anunciaram aumentos, já que os preços dos serviços foram actualizados entre Setembro e o final do ano de 2016.

Na sequência desses aumentos, a Anacom avançou com medidas correctivas por considerar que as empresas actualizaram os serviços sem darem aos clientes oportunidade de rescindir os contratos sem custos, como previam as alterações à lei que tinham entrado em vigor nas semanas anteriores.

O regulador já anunciou que vai avançar com processos de contra-ordenação contra as empresas devido às irregularidades detectadas.
 

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