Presidentes de Portugal e Itália empenhados na adesão à defesa comum europeia

"Portugal está determinado a pertencer ao grupo inicial que no quadro da PESCO irá avançar dentro de dias para reforçar o sistema de defesa europeu, tal como a Itália", declarou o chefe de Estado português.

Sergio Mattarella, presidente italiano, está em Portugal
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Sergio Mattarella, presidente italiano, está em Portugal Reuters/PEDRO NUNES
A recepção no Mosteiro dos Jerónimos
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A recepção no Mosteiro dos Jerónimos Reuters/PEDRO NUNES
Marcelo cumprimenta homólogo italiano
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Marcelo cumprimenta homólogo italiano LUSA/ANDRE KOSTERS
Os dois assistem a um desfile militar
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Os dois assistem a um desfile militar Reuters/PEDRO NUNES
Depois de um encontro, os presidentes prestaram declarações à imprensa
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Depois de um encontro, os presidentes prestaram declarações à imprensa LUSA/ANDRE KOSTERS

Os presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e de Itália, Sergio Mattarella, afirmaram esta quarta-feira o empenho dos respectivos países em aderir ao mecanismo de cooperação reforçada permanente na área da segurança e defesa (PESCO).

Os dois chefes de Estado falavam na Sala das Bicas do Palácio de Belém, em Lisboa, depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter recebido Sergio Matarella, no início da sua visita de Estado de a Portugal.

"Portugal está determinado a pertencer ao grupo inicial que no quadro da PESCO irá avançar dentro de dias para reforçar o sistema de defesa europeu, tal como a Itália", declarou o chefe de Estado português. Antes, no Parlamento, o PS havia alterado a proposta socialista sobre defesa comum para conseguir o aval do PSD.

Por sua vez, Sergio Matarella considerou que a política de defesa e segurança comum da União Europeia "é uma resposta às exigências e preocupações dos cidadãos".

O presidente italiano argumentou que "nesta matéria, como noutras, a União pode enfrentar problemas, ter iniciativas, pode fazer muito mais do que podem fazer sozinhos" os Estados-membros, acrescentando: "É isto que motiva Portugal e Itália".

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