Erupção do vulcão Agung condiciona voos para Bali

O aeroporto permanece aberto por enquanto, já que a cinza poderia ser evitada, dizem as autoridades. De acordo com a Reuters, a nuvem de cinzas desloca-se para sudeste, em direcção à ilha vizinha de Lombok, afastando-se da capital de Bali, onde se situa o principal aeroporto internacional.

Fotogaleria
O nível de alerta do vulcão permanece laranja – nível três de quatro – desde Outubro. "Apesar da série de erupções, não houve um aumento na actividade vulcânica", esclarecem as autoridades LUSA/MADE NAGI
Fotogaleria
As populações à volta do Monte Agung estão ser retiradas e as autoridades distribuem máscaras Reuters/ANTARA FOTO
Fotogaleria
Na zona nordeste da ilha, perto do vulcão, há estradas, carros e edifícios cobertos de cinzas, que continuam a cair LUSA/MADE NAGI
Fotogaleria
As companhias aéreas Virgin Australia, AirAsia e Garuda já cancelaram os respectivos voos para Bali e Lombok Reuters/NYIMAS LAULA

Os voos para Bali, na Indonésia, marcados para este domingo estão atrasados ou foram mesmo cancelados devido a uma coluna de cinzas gerada na sequência da erupção do vulcão Agung, no nordeste da ilha.

Este domingo, as autoridades indonésias e regionais reforçaram os avisos à aviação em torno do Monte Agung. Segundo a agência Reuters, as cinzas vulcânicas podem chegar até mais de seis quilómetros de altura, dificultando ou impedindo a circulação aérea. O alerta para a aviação está no nível vermelho – o mais elevado numa escala de quatro níveis.

No entanto, adianta a Reuters, as autoridades mantêm para já o aeroporto aberto, uma vez que a cinza pode ser evitada. De acordo com mapas do Volcanic Ash Advisory Centre, consultados pela agência de notícias, a nuvem de cinzas desloca-se para sudeste em direcção à ilha vizinha de Lombok, onde há a possibilidade do aeroporto ser encerrado. A nuvem afasta-se assim da capital de Bali, Denpasar, onde se situa o principal aeroporto internacional.

"A actividade de Monte Agung entrou na fase de erupção magmática, ainda está expelir cinzas no momento, mas precisamos de monitorar e ser cautelosos sobre a possibilidade de uma erupção forte e explosiva", disse à Reuters Gede Suantika, um funcionário da agência indonésia de vulcanologia.

Na zona nordeste da ilha, perto do vulcão, há estradas, carros e edifícios cobertos de cinzas, que continuam a cair. Nas fotografias da agência estatal de notícias Antara, é possível ver um brilho vermelho do magma durante a noite no Monte Agung, o ponto mais alto da ilha, a 3142 metros de altitude.

A agência garante, citada pela Reuters, que Bali está "ainda segura", excepto numa área de 7,5 quilómetros à volta do Mount Agung. As populações estão ser retiradas e as autoridades distribuem máscaras. O nível de alerta do vulcão permanece laranja – nível três de quatro – desde Outubro. "Apesar da série de erupções, não houve um aumento na actividade vulcânica", esclareceu em comunicado.

As companhias aéreas Virgin Australia, AirAsia e Garuda já cancelaram os respectivos voos para Bali e Lombok. As companhias Qantas e Jetstar continuaram voar a partir deste domingo à tarde, mas a Jetstar avisou que os voos podem ser sujeitos a alterações.

A empresa gestora do aeroporto garantiu comida e entretenimento, assim como transportes caso o número de passageiros em espera aumente. O aeroporto também “facilitará” os reembolsos e novas marcações.

O Centro de Vulcanologia e Mitigação de Perigos Geológicos da Indonésia já tinha elevado o nível de alerta do vulcão para o nível máximo (vermelho) em Setembro, altura em que cerca de 75 mil pessoas foram evacuadas de Bali. Em Outubro, devido à diminuição da actividade, o nível de alerta tinha passado para alerta laranja - três numa escala de quatro. Desde então a economia turística desta região da ilha indonésia ressentiu os efeitos dos tremores vulcânicos do Agung.

Os dados oficiais estimaram que a ameaça de erupção no Monte Agung custou à ilha turística de Bali, que no ano passado recebeu cerca de cinco milhões de visitantes, cerca de 110 milhões de dólares. Estes custos relacionam-se não só com o turismo, mas também com a produtividade, uma vez que os cidadãos locais têm que ser deslocalizados para zonas seguras.

Reuters/JOHANNES CHRISTO
LUSA/MADE NAGI
Reuters/STRINGER
LUSA/DANIEL MUNOZ
, LUSA/KATE SHUTTLEWORTH
Reuters/ANTARA FOTO
Reuters/SOCIAL MEDIA
Reuters/NYIMAS LAULA
LUSA/MADE NAGI
LUSA/MADE NAGI
LUSA/MADE NAGI
LUSA/MADE NAGI
Reuters/JOHANNES CHRISTO
Reuters/ANTARA FOTO
LUSA/MADE NAGI
Reuters/SOCIAL MEDIA
Reuters/ANTARA FOTO
LUSA/MADE NAGI
LUSA/MADE NAGI
LUSA/MADE NAGI
Reuters/JOHANNES CHRISTO
LUSA/MADE NAGI
LUSA/MADE NAGI
Reuters/JOHANNES CHRISTO
Reuters/JOHANNES CHRISTO
LUSA/MADE NAGI
Reuters/STRINGER
Reuters/ANTARA FOTO
Reuters/JOHANNES CHRISTO
Reuters/ANTARA FOTO
Fotogaleria
Reuters/JOHANNES CHRISTO
Sugerir correcção
Comentar