Presidente e Governo condenam lançamento de míssil pela Coreia do Norte

Marcelo Rebelo de Sousa diz que lançamento de míssil pela Coreia do Norte é uma "violação do direito internacional". MNE acrescenta que a violação "compromete claramente a segurança regional e internacional" e exorta o país a abandonar o programa nuclear.

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O Presidente da República está na Lituânia LUSA/LITHUANIA'S PRESIDENT PRESS OFFICE / HANDOUT

Primeiro foi o Presidente da República, depois o Ministério dos Negócios Estrangeiros: Portugal condena com veemência o lançamento de um míssil pela Coreia do Norte, afirmando tratar-se de uma violação do direito internacional e de deliberações das Nações Unidas.

"Não posso deixar de condenar energicamente actuações que se traduzam (…) em violações do direito internacional e contra deliberações das Nações Unidas", disse Marcelo Rebelo de Sousa na Lituânia - onde visita os 140 militares portugueses em missão -, após um encontro com a sua homóloga, Dalia Grybauskaité.

Citado pela Lusa, o chefe de Estado português lembrou que "não é a primeira vez que isso [lançamento de mísseis] acontece da parte da República da Coreia do Norte”. “Que fique claro que Portugal não pode deixar de condenar energicamente esse tipo de actuações", afirmou.

Da parte do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), à mesma condenação juntou-se uma recomendação. Em comunicado, o Governo exorta a República Popular Democrática da Coreia a "retomar o diálogo com a comunidade internacional, no sentido de um abandono completo, verificável e irreversível dos seus programas balístico e nuclear, que desafiam os regimes internacionais de não proliferação e desarmamento, colocando em risco a paz e a estabilidade".

Na nota, o MNE considera que o míssil balístico norte-coreano que sobrevoou o Japão "constitui uma flagrante violação das obrigações" constantes em diferentes resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e comprometem "claramente a segurança regional e internacional". 

Por isso, o Governo luso insiste no "rigoroso cumprimento das sanções" Coreia do Norte decretadas pela ONU, "assim como as medidas restritivas decretadas pela União Europeia".

 

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