Chrissy, a noiva canadiana que ajudava pessoas sem abrigo, é a primeira vítima de Londres identificada

Primeiro-ministro do Canadá declara-se "de coração partido" pela morte de Christine Archibald, de 30 anos.

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Christine Archibald, cidadã canadiana de 30 anos, é a primeira vítima do atentado de sábado em Londres a ser identificada. Antiga aluna da Universidade de Mount Royal em Calgary, Chrissy, como era conhecida por familiares e amigos, tinha acabado de se mudar para a Europa para estar com o noivo, Tyler Ferguson. Segundo o jornal canadiano National Post, acabou por morrer nos braços deste.

"Estamos de luto pela perda da nossa filha e irmã linda e amorosa", lia-se num comunicado da família divulgado através do Governo federal canadiano, que confirmou a morte da cidadã na noite de domingo. O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, declarou-se "de coração partido" pela perda, condenando o atentado e reafirmando a disponibilidade das autoridades de Otava para colaborar com o Reino Unido na luta contra o terrorismo.

Chrissy, cuja família residia na província ocidental da Colúmbia Britânica, tinha sido voluntária num centro para pessoas sem abrigo no Canadá. Agora, a família sugere a colaboração com instituições do género como um acto de homenagem à canadiana: "Por favor, honrem-na fazendo da sua comunidade um lugar melhor. Dê algum do seu tempo ou faça um donativo para um centro de acolhimento para pessoas sem abrigo. Digam que foi a Chrissy que os enviou".

Numa publicação no Facebook, a irmã do noivo de Chrissy, Cassie Ferguson, descreve a dor do irmão: "Tyler está partido num milhão de pedaços. Ele segurou-a e viu-a morrer nos seus braços".

"Numa fracção de segundo, a sua vida foi-lhe roubada. Ouvir o seu choro de dor ao telefone enquanto está sozinho a tentar lidar com isto está a destroçar-me", escreveu.

Pelo menos sete pessoas morreram no duplo ataque de sábado na Ponte de Londres e no Borough Market. Há ainda 48 feridos, 21 dos quais em estado grave. O atentado foi reivindicado na noite de domingo pelo Daesh, e acontece a poucos dias das eleições legislativas no Reino Unido, marcadas para quinta-feira. 

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