Mais duas mortes em protestos na Venezuela

A violência continuam nas ruas venezuelanas. As manifestações contra Maduro já chegaram às zonas mais pobres do país.

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Um grupo de opositores ao regime em protesto em Caracas LUSA/Cristian Hernández
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Duas pessoas morreram na sequência dos protestos que têm abalado a Venezuela nos últimos dias, reflexo da crescente instabilidade que se vive num país a atravessar uma crise política e económica. Nas zonas mais pobres do país, os venezuelanos bloquearam as estradas e atearam fogos durante a noite de terça-feira.

No estado venezuelano de Lara, na zona ocidental do país, uma pessoa de 13 anos e outra de 36 morreram durante a agitação desta terça-feira, informou o Ministério Público em comunicado. O líder da oposição no estado de Lara, Henri Lancon, disse que a culpa de toda esta violência era dos “infiltrados” e dos “delinquentes”, que vaguearam pelas estradas em motas depois de uma falha de energia. “Eles vão aos bairros e disparam contra as pessoas que estão a protestar”, afirmou Falcon, citado pela Reuters, sublinhando a necessidade de se resolver a actual crise política.

A oposição acusa Maduro – que assumiu funções há quatro anos – de se ter transformado num “ditador”, depois das suas medidas para condicionar a actividade política da oposição. O regime venezuelano recuou na decisão perante a pressão interna e externa, fazendo com que o Supremo Tribunal de Justiça revertesse a sentença que dissolvia a Assembleia Nacional, onde a oposição está em maioria. Ainda assim, os protestos continuaram. 

As últimas semanas têm sido marcadas por manifestações contra o regime. Nesta segunda-feira, já tinha morrido uma pessoa e houve mais de uma centena de detidos. Segundo as autoridades locais, morreu ainda um outro civil e muitos mais se preparam para a violência nas ruas, num país atormentado pelo crime e por uma das taxas de homicídio mais altas do mundo.

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