Marcelo dá pontapé de saída na emissão de dívida da CGD

O Presidente elogiou a "administração de excelência" da Caixa Geral de Depósitos e disse que a recapitalização daquele banco público está “muito bem encaminhada".

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Marcelo no Porto, no I Encontro Fora da Caixa Junto de Si LUSA/JOSÉ COELHO
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O Presidente aproveitou para conversar com Paulo Macedo e Rui Vilar LUSA/JOSÉ COELHO

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou hoje a "administração de excelência" da Caixa Geral de Depósitos e afirmou que a recapitalização daquele banco público está “muito bem encaminhada".

“Eu penso que a recapitalização vai muito bem encaminhada. A primeira fase já foi vivida. Estamos agora numa segunda fase. Tem duas componentes. Uma componente pública e outra componente privada. Hoje, de alguma maneira, há aqui simbolicamente o arranque dessa segunda fase da componente privada e, portanto, neste momento vai muito bem encaminhada para a recapitalização, o mesmo significa a criação de condições para a reestruturação da Caixa [Geral de Depósitos]”, declarou aos jornalistas Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República participou na sessão de abertura do I Encontro Fora da Caixa Junto de Si, na Fundação Serralves, no Porto, onde afirmou que foi ele próprio que se ofereceu para estar presente na primeira iniciativa da Caixa Geral de Depósitos (CGD) com a nova administração.

“Foi uma iniciativa minha (…) eu gostaria de estar numa primeira iniciativa da Caixa Geral de Depósitos e aqui estou para saudar vossas excelências e a excelência desta administração ao serviço da causa pública” e para realçar a “qualidade do plano de recapitalização submetido e aprovado por instituições europeias”, explicou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República explicou que a reestruturação interna da CGD está a acontecer em paralelo à recapitalização e que essa reestruturação interna passa por decisões que deverão avançar nos “próximos tempos”, porque serão decisões da administração.

Questionado pelos jornalistas se alguma coisa falhar na CGD, a culpa será dos partidos políticos, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que “não vai falhar nada”.

“Eu acho que não vai falhar nada, porque não falhou a designação de uma administração de excelência, não falhou a aprovação pelas instituições europeias dos planos para recapitalização de uma reestruturação, não falhou a sensibilidade dos clientes, ou seja das Pequenas e Médias Empresas e de Grandes empresas também, estando simbolicamente presentes neste momento. Portanto, até agora não há nenhum sinal que não seja um sinal positivo e se é bom para a Caixa é bom para toda a banca portuguesa. É bom para o sistema bancário português e é bom para o país”, concluiu.

 

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