O Instituto de Avaliação Educativa (Iave), responsável pela elaboração dos exames e pela aplicação do PISA em Portugal, desmentiu nesta segunda-feira a deputada do BE, Joana Mortágua, que num artigo de opinião no PÚBLICO afirmou que o estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico “esconde” a realidade do ensino vocacional.

Numa nota enviada à comunicação social, o Iave esclarece que, conforme descrito no relatório português do PISA, dos cerca de oito mil alunos de 15 anos que realizaram aquela avaliação, 13,1% frequentavam vias profissionalizantes (vocacionais/profissionais). “Esta percentagem reflecte a distribuição demográfica dos alunos, com 15 anos, nestas vias de ensino, no ano lectivo de 2014/2015”, afirma.<_o3a_p>

O Iave lembra que a selecção dos alunos que participam nestes testes internacionais “é feita pelo consórcio internacional do PISA”, a partir das estatísticas oficiais do ensino básico e secundário. Este organismo refere ainda que “a percentagem de alunos em vias profissionalizantes atingiu o seu valor máximo na edição de 2015 do PISA”. 

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O PISA (Programme for International Assessment) é um estudo que visa avaliar a literacia dos alunos de 15 anos em Ciências, Leitura e Matemática. Realiza-se de três em três anos.