Catarina Martins espera "salários razoáveis" na CGD

A coordenadora do BE comentou a escolha de Paulo Macedo, no Porto.

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Catarina Martins quer "salários razoáveis" na CGD Hugo Santos

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) afirmou hoje esperar que com Paulo Macedo à frente da Caixa Geral de Depósitos se abra uma “nova fase” naquela instituição bancária e avisa que o BE vai ser uma garantia de “transparência”. Em matéria de salário, Catarina Martins disse que espera valores "razoáveis".

“Espero que se abra uma nova fase na Caixa [Geral de Depósitos]. O Bloco de Esquerda manter-se-á como uma garantia de exigência, de transparência e que a Caixa Geral de Depósitos se comporte como um banco público”, declarou esta tarde, no Porto, a coordenadora do BE, à margem de uma visita que realizou à Escola Secundária Alexandre Herculano com outros deputados do Bloco de Esquerda eleitos pelo distrito portuense.

O Ministério das Finanças confirmou hoje, em comunicado, que Paulo Macedo aceitou o convite para CEO (chief executive officer) da Caixa Geral de Depósitos, e que Rui Vilar foi convidado e aceitou o convite para ser "chairman" (presidente não executivo) do banco público.

Questionada pelos jornalistas se considerava a escolha de Paulo Macedo melhor que a de António Domingues, Catarina Martins declarou que o Bloco de Esquerda não se ia pronunciar sobre o Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos.

“O BE vai-se pronunciar sobre o cumprimento da lei, da transparência e do papel que a Caixa deve ter no país”, reiterou a coordenadora do BE, recordando que o anterior Conselho de Administração “demonstrou na prática que não servia a Caixa Geral de Depósitos, porque não cumpriu as regras da transparência, porque criou ruído, porque fez com que a notícia sobre a Caixa fosse o Conselho de Administração e não da Caixa ser um banco sólido, forte, ao serviço da economia”.

 

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