Ex-governador do Rio de Janeiro troca prisão por hospital

Anthony Garotinho foi detido esta quarta-feira acusado de fraude eleitoral. Depois da detenção queixou-se de dores no peito e resistiu quando foi novamente transferido para a prisão.

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Garotinho com a mulher, Rosinha, em 2007, quando se candidatou à Presidência do Brasil Reuters/SERGIO MORAES

A juíza do Tribunal Superior Eleitoral Luciana Lóssio acedeu esta sexta-feira à transferência de Anthony Garotinho para um hospital, depois de o antigo governador do Rio de Janeiro ter sido detido esta quarta-feira. A decisão tem efeitos imediatos, mas por enquanto é ainda apenas provisória. Será levada à apreciação do tribunal na próxima sessão.

Luciana Lóssio estipula ainda que o antigo governador possa estar detido em regime de prisão domiciliária, depois de concluido o prazo para os exames e procedimentos médicos.

Garotinho, suspeito de fraude eleitoral nas recentes eleições municipais, queixou-se de dores no peito e alteração na pressão arterial e nos batimentos cardíacos depois de ter sido detido na quarta-feira, detalha o jornal Globo.

O político chegou a ser internado, mas o juiz Glaucenir Silva de Oliveira voltou a transferi-lo para a prisão por suspeitas de que o ex-governador tenha recebido tratamento privilegiado na unidade pública. A Secretaria Municipal de Saúde negou que tenha concedido privilégios a Garotinho durante o seu internamento. Garotinho resistiu à transferência do hospital para a prisão e teve de ser controlado por profissionais de saúde.

De acordo com a decisão, o hospital onde o ex-governador será assistido poderá ser tanto público como privado, desde que o ex-governador cubra os custos do internamento. 

A mulher, Rosinha Matheus, presidente de Campos, a norte do Rio de Janeiro, também está sob investigação e pode perder o seu cargo caso seja considerada culpada.

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