O Governo Trump, segundo os jornais

A escolha dos nomes que vão compor a futura Administração são essenciais para perceber o rumo que Trump vai adoptar. Eis alguns dos mais falados.

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O antigo presidente da câmara de Nova Iorque Rudy Giuliani Reuters

Secretário de Estado

Um apoiante de primeira linha de Trump e ex-líder da Câmara de Representantes, Newt Gingrich, de 73 anos, é um dos nomes possíveis para a chefia da diplomacia americana. Mas também o senador Bob Corker, actual líder do comité de Negócios Estrangeiros do Senado, é apontado como possível secretário de Estado. Um último nome, John Bolton, que Trump poderá gostar de ver como representante dos EUA na ONU.

Secretário do Tesouro

Trump disse que gostava de dar o lugar ao responsável pelas finanças da sua organização empresarial, Steven Mnuchin, um veterano da Goldman Sachs (esteve lá 17 anos). O Politico adianta que o banqueiro foi um dos maiores financiadores individuais da campanha do magnata. Ontem, surgiu outro nome - a CNBC, citando fontes próximas do novo Presidente, diz que Trump está a considerar o CEO do banco JP Morgan, Jamie Dimon, para o cargo.

Secretário da Defesa

Há várias hipóteses: o senador do Alabama Jeff Sessions, que foi um aliado próximo de Trump, o ex-conselheiro de segurança nacional Stephen Hadley e o ex-senador Jim Talent. No discurso de vitória, Trump elogiou publicamente Sessions, um político "altamente respeitado em Washington por ser um dos mais inteligentes". 

Procurador-Geral (ministro da Justiça)

Os próximos de Trump dizem que o antigo presidente da câmara de Nova Iorque, Rudy Giuliani, é o candidato mais bem posicionado - Giuliani já disse, no entanto, que não ia aceitar e revelou que já recomendou nomes. Mas o governador de Nova Jérsia, Chris Christie, outro grande apoiante de Trump e chefe da equipa de transição do Presidente eleito, também está na corrida. A BBC adianta que, entre os cargos possíveis para Christie, está o de secretário do Comércio.

 

Secretário do Interior

Trump pode ir ao sector privado buscar Forrest Lucas, de 74 anos, co-fundador da empresa de produtos petrolíferos Lucas Oil. Mas a equipa de transição também está de olho em Robert Grady, que esteve na Administração de George Bush. O jornal Guardian adianta ainda outra possibilidade - a antiga candidata a vice-presidente Sarah Palin, uma figura muito popular dentro do movimento ultraconservador Tea Party, que, em alternativa poderia assumir a pasta da Energia. Uma última curiosidade: sabe-se que um dos filhos de Trump, Donald Jr., gostava de ter este posto.

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