Há mais hispânicos a votar e isso são boas notícias para Clinton

A campanha democrata diz que desde sexta-feira houve uma explosão de cidadãos de origem latino-americana que votaram antecipadamente nos estados-chave.

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Hillary Clinton num comício em Filadélfia este sábado Justin Sullivan/AFP

Os números são da campanha de Hillary Clinton: há mais latinos a votar antecipadamente em estados decisivos para as presidenciais norte-americanas e isso pode ser um bom sinal de mobilização do eleitorado que vota na candidata democrata, revele o New York Times. A dois dias das eleições, as sondagens mostram que há uma diferença reduzida entre os dois candidatos e Clinton tenta levar o seu eleitorado a votar.

Só no estado da Florida, um dos estados-chave para a eleição, pelo menos 200 mil eleitores hispânicos que votaram na sexta-feira. De acordo com as contas da candidata, são quatro vezes mais num só dia do que em todo o período de votação antecipada de há quatro anos. Em estados onde a votação é muito renhida (na Florida, há quatro anos, Obama teve 50% e McCain 49%), uma mobilização do eleitorado é um bom sinal.

Ora, estes são os números que animam a campanha de Clinton e a própria candidata referiu isso em Pembroke Pines, cidade no estado da Florida. "Um grande número de pessoas estão a votar, quebrando recordes", disse.

Segundo o New York Times, os dados das votações antecipadas parecem indicar que Trump está a perder terreno nos estados que têm uma grande franja de população latina. Conta, por exemplo, que em Orlando, houve eleitores que tiveram de esperar mais de hora e meia para poderem votar, como prova de que houve um crescimento dos votantes antecipados.

Outro exemplo dado pelo jornal aconteceu no Nevada, no condado de Clark, em que o período de votação teve de ser alargado porque havia centenas de pessoas que estavam nas filas para votar.

De volta aos números, os democratas dizem que em cinco estados com população hispânica muito relevante – Arizona, Colorado, Florida, Carolina do Norte e Nevada –, já votaram mais de 50% das pessoas que foram às urnas em 2012.

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