Menos de metade das vagas ocupadas na 3.ª fase do acesso ao superior

Número total de colocados em universidades e politécnicos, no conjunto das três fases, cresceu 2,2% por comparação a 2015.

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As matrículas para os alunos colocados decorrem entre 14 e 18 de Outubro bruno lisita

Só foram ocupadas menos de metade das vagas disponibilizadas na 3.ª e última fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, cujos resultados são divulgados nesta sexta-feira em www.dges.mctes.pt.

Tinham sido postos a concurso 4482 lugares, mas apenas foram colocados 1555 estudantes.

Por comparação a 2015, e no conjunto das três fases do concurso nacional de acesso, registou-se um aumento de 2,2% no número de colocados: passou de 44.412 para 45.367. Também no que respeita ao total de candidatos verificou-se um aumento de 3,6%. Este ano candidataram-se 56.001 estudantes contra os 54.079 de 2015.

Nesta 3.ª fase, à semelhança do que sucedeu na 1.ª, as engenharias voltaram a estar em maioria nos cursos com médias de entrada mais altas. O campeão é Engenharia Biológica do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Na posição oposta estão o curso de Biologia da Universidade do Algarve e o de Desporto do Instituto Politécnico de Bragança, com médias de 9,7 e 9,8 valores, respectivamente, numa escala que vai até 20.

Só podem ingressar no ensino superior os alunos que tenham no mínimo 9,5 de média. O primeiro daqueles cursos recebeu um aluno; o segundo conta com 10 novos estudantes.

Dos 1060 cursos disponíveis, 209 não abriram vagas para a 3.ª fase e 131 não tiveram qualquer candidato.

Os que colocaram mais lugares a concurso foram os cursos de Engenharia de Computadores do Instituto Politécnico de Setúbal e a Agronomia do Politécnico de Beja. O primeiro tinha 42 lugares e recebeu um aluno, o segundo disponibilizou 39 vagas e só duas foram ocupadas.

Os três cursos com mais alunos colocados são todos de Gestão.

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