EUA acusam Estado Islâmico de lançar míssil químico contra as suas tropas

Não há registo de feridos e o míssil foi enviado para um laboratório, para que seja sujeito a investigação.

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Bandeira negra frequentemente usada pelos seguidores do Estado Islâmico pintada numa rua de Tikrit, Iraque REUTERS/Thaier Al-Sudani

O Estado Islâmico disparou um míssil potencialmente químico contra uma base militar norte-americana no Iraque, em Qayara, perto de Mosul. A acusação é dos EUA. Em quantidades suficientes, o gás mostarda pode afectar a pele, olhos ou até mesmo matar.

De acordo com a BBC, apesar de o míssil ter atingido uma zona que é abrigo de centenas de militares, não existe registo de feridos ou de sintomas associados à possível exposição a gás mostarda. 

Foram realizados dois testes, sendo que os resultados não são ainda exactos, uma vez que o primeiro teste deu positivo e o segundo indicou que não existia nenhuma substância química perigosa, detalha a CNN.

O conteúdo do míssil disparado seguiu para um laboratório para que seja investigado. Os militares norte-americanos sublinharam que o gás mostarda é relativamente fácil de produzir e defendem que a hipótese do grupo de extremistas recorrerem a esta arma contra as forças norte-americanas e iraquianas "é provável", cita a CNN.

A confirmar-se, trata-se do primeiro ataque com armas químicas contra as forças da coligação no Iraque.

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