Marcelo pede “espírito democrático e paciência” a colégios

O Presidente da República ouviu manifestantes sobre colégios com contrato de associação na véspera da reunião entre o Governo e a Associação de Escolas do Ensino Particular e Cooperativo.

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Presidente disse conhecer bem o dossier dos contratos de associação Enric Vives-Rubio

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou esta segunda-feira ao “espírito democrático e paciência” do grupo de menos de cem pessoas que se manifestaram em Coimbra, para defender os contratos de associação dos colégios privados.

No dia anterior à reunião marcada entre o Governo e a Associação de Escolas do Ensino Particular e Cooperativo, professores e pais aproveitaram a presença do Presidente da República para marcar posição com cartazes nos quais escreveram frases como “Também temos esperança” ou “Queremos escolher a escola para os nossos filhos”.

Recebido com aplausos no Pólo III da Universidade de Coimbra, onde inaugurou um edifício da Subunidade 3 da Faculdade de Medicina, Marcelo aproximou-se dos manifestantes para ouvir Deolinda Rasteiro, presidente da Associação de Pais do Colégio da Imaculada Conceição, de Cernache, Coimbra, explicar a sua posição. A representante defendeu a aplicação de uma resolução do Conselho de Ministros “logo após a assinatura dos contratos” em que “é previsto o financiamento às turmas até 2018, seja em continuidade de ciclo seja em fim de ciclo”. Deolinda Rasteiro esclarece que esta “não é uma luta entre escola pública e escola privada”, mas “simplesmente uma luta pelos projectos educativos”.

Garantindo conhecer o dossier “da frente para trás e de trás para a frente”, o Presidente agradeceu a explicação e disse estar “esperançado em que haja a possibilidade de um diálogo frutuoso nos próximos dias”, repetindo assim o que já tinha dito de manhã, aos jornalistas, em Castelo Branco.

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